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Mostrando entradas de 2014

O que dá pra fazer: Romanesco assado

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Esta é uma das receitas que dava pra fazer na minha época de moradia. Como outras tantas, ficou parada por aqui até agora (vontade de recolocar o blog funcionando eu até tenho - falta a disciplina). :-) Romanesco é um parente do brócolis e da couve flor que impressiona pela beleza: além da cor verde bastante vívida, o romanesco ainda tem uma estrutura fractal  que você imagina que nem existe no mundo real. O romanesco é bem agradável ao paladar: ele é mais macio que a couve flor e com o sabor menos forte que o brócolis - pra ser sincero, dá para comer até cru (sim, eu comi alguns pedaços antes de assar). Assim sendo, eu queria prepara esse romancesco da forma mais simples possível, destacando o gosto do próprio romanesco. Segui, então as instruções do  MyRecipes.com , acrescentando o alho por conta própria. Ingredientes: 1 Romanesco 2 colheres de sopa de azeite alho (a gosto) sal e pimenta (a gosto) Preparo Pré aqueça o forno. Retire as folhas do romanesco e u

Bebendo fora: café

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I still miss the coffee shops.... Enquanto eu estava em Belfast, eu tive que responder algumas vezes a comentários do tipo "o café daqui não deve ter graça nenhuma pra um brasileiro". Bom... tinha graça sim! E bastante... Eu bebia litros de café por dia - e alguns deles inclusive feitos com grãos brasileiros - e pensava por que eu nunca encontrei cafés assim no Brasil? Pode ser o ponto de torra comercializado por lá que me agradava mais, pode ser a importância que o 'cafezinho' tinha no dia a dia... ou pode até mesmo ser o troco a mais que eu gastava em cafés diferentes. Com certeza não era o mito de "só no Brasil tem café forte (e no resto do mundo só tem café fraco)" - porque eu tomei uns cafés beeem fortes (e bons) por lá, assim como já tomei cafés fracos (e ruins) por aqui.

Emma Watson - "He For She"

Comendo fora: pão

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 Nem sei se dá pra dizer que este é um post da série "comendo fora". Acho que está mais pra um post incredulidade. Sério que isso tudo na vitrine foi feito à base de pão?? Panella 4,0 30 comentários Pasticceria • 400,0 m Via Merulana, 54, 00185 Roma, Itália +39 06 487 2651

O que dá pra fazer: Baked oysters with spicy chorizo

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Estava com um amigo irlandês e um brasileiro tomando café no mercado. O irlandês comentou sobre como gostava de chorizo e o brasileiro respondeu que não gostava. Vendo que era uma falha de comunicação, interrompi os dois: vocês estão, provavelmente, falando de coisas diferentes. Você deve estar falando de uma linguiça espanhola à base de carne e ele vai entender isso como um tipo de linguiça apimentada; e você deve estar falando de uma linguiça à base de sangue, que ele vai entender como black pudding. Nem é uma história tão interessante assim, mas serve de advertência com o falso cognato: para esta receita, eu usei do primeiro tipo de chorizo , à base de carne mesmo, optando por um defumadp e extra apimentado (nem era tão apimentado assim.... Mas o vendedor acreditava que era). Fiz uma quantidade de recheio boa para cinco ostras grandes, mas quando abri a Gordona (a maior delas, que está no meio na primeira foto), não tive coragem de colocar qualquer coisa nela (mentira...

Comendo fora: opções vegetarianas e veganas

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Estava com este texto parado,  mas animei de retomar quando li  este post do LaCucinetta . Veja bem: eu não sou, nem tenho vontade/pretensão de ser,  vegetariano. Isso não me impede, no entanto, de gostar de restaurantes vegetarianos / veganos, ou de opções vegetarianas em restaurantes não-vegetarianos (e, só pra constar: não! Eu não vejo nenhum problema, inconsistência ou contradição na minha postura!). Sim, existem comidas vegetarianas ruins (como diz o post do  LaCucinetta.com.br ,  com "legumes sem graça (...), sempre exatamente os mesmos, acompanhado sempre do mesmo ovo cozido"),  e eu acho compreensível que essas comidas gerem nas pessoas aquele sentimento de 'mas não tem uma carninha?'. Ainda assim, acredite, uma opção vegetariana de vez em quando pode, sim, ser gostosa, surpreendente e satisfatória. E eu digo isso sendo uma pessoa que come bastante e que faz exercícios físicos regularmente. E juro que não passo mal, nem fico com fraqueza / t

Bebendo fora: Guinness

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Eu já tinha tomado Guinness no Brasil. Achava uma cerveja gostosa e tal, mas eu nunca tinha visto nada de especial nela (na verdade, pelo mesmo preço de uma Guinness no Brasil, você consegue outras cervejas até melhores). Mas quando você chega à Irlanda do Norte e pede uma Guinness.... Aaaaahhhh.... É outra coisa. É uma cerveja encorpada (tão cremosa que parece um milk shake), saborosa, capaz de alegrar o happy hour (e a noite) depois de um dia estressante de trabalho. Uma das coisas que me contaram (não sei se é verdade), é que o controle de qualidade da Guinness é bastante rigoroso nos bares e pubs irlandeses: eles vão, de máquina em máquina, testam a qualidade, calibram os equipamentos e tudo mais que for necessário para garantir o padrão. Não sei se é verdade, mas que é uma cerveja especial, isso é. Só pra constar: o post é propaganda gratuita (não recebi nada, mas se a Guinness quiser me pagar uns pints, eu aceito feliz).

Comendo fora: devil's food cake

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 Já tem um bom tempo {mais de um ano, embora eu não saiba dizer exatamente quanto), que eu resolvi controlar a quantidade de doces que eu como. Inicialmente, meu controle foi apenas "comer doces só nos fins de semana". No começo foi difícil (com situações de eu vigiando o relógio às 23h59 de sexta, com um pacote de biscoitos do lado), mas depois de pouco tempo, eu estava mais tranquilo - hoje em dia, eu inclusive passo mal se tento comer tanto doce quanto eu comia antes de começar esse controle. Ao vir pra Belfast, resolvi ser mais rígido: cinco doces por fim de semana e só (tá... Teve alguns fins de semana em que eu estourei o limite, mas, no geral, to cumprindo a meta). O motivo? É muito fácil viver à base de porcarias por aqui. Embora o governo faça várias campanhas "eat healthy", quem recebe subsídios para produzir alimentos são os produtores de milho, amendoim, carne e afins. E o resultado disso: com o mesmo dinheiro que você consegue comprar um

O que dá pra fazer: Risoto de roquefort com pêra

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Uma das coisas (às vezes chatas) dessa vida de moradia é comprar um ingrediente e ter que repetir o prato várias vezes. Eu gosto de risoto, não acho difícil fazer (ainda mais dentro das possibilidades que tenho), mas comprar um pacote de 500g de arroz arbóreo rende várias receitas (ainda bem que dá pra variar nas combinações e que o arroz não estraga rápido - logo, dá pra tentar espaçar o tempo entre um risoto e outro). Quanto ao preparo, receita de risoto costuma ter um roteiro padrão - que só fica complicado dependendo dos ingredientes que você usa. Como o meu risoto era simples, o preparo foi mais tranquilo: Você doura o arroz arbóreo (faz toda diferença ser arbóreo) na manteiga, mexendo bem para dourar todos os grãos. Aos poucos (bem devagar), você vai colocando água quente (não fervente), sempre mexendo para o amido se desenvolver bem. Quando o arroz estiver cozido (é importante ele ainda ter caldo - que deve estar bem grossinho por cauda do amido do arroz),

Comendo fora: fish and chips

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De 'morrendo de fome' a 'passando mal de tanto comer' em metade do prato. Essa foi minha experiência com os famosos fish and chips. Teve também o fato de eu ter atravessado a cidade (mentira, foi só 1,5 km) atrás de um restaurante específico, para chegar lá e ele estar fechado... Pior: fechando (cheguei a tempo de ver os funcionários saindo)... Pior: acabar voltando para um restaurante quase do lado de casa para comer (pelo menos o restaurante quase do lado de casa é bom). 

O que dá pra fazer: Mussels in white wine with fennel

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Tinha uma receita do top chef que eu sempre queria testar, mas nunca encontrava os ingredientes. Como aqui eu encontrei, e como a receita é uma das que está dentro da minha capacidade de fazer (com os recursos limitados e cozinha compartilhada de que disponho), resolvi testar esses Mussels in white wine and fennel da Antonia Lofaso. A receita original está neste link aqui  e o preparo é bem simples: Refogar o alho e a erva doce na manteiga, acrescentar vinho branco, temperos e deixar ferver. Por fim, acrescentar os mariscos e deixar cozinhar até eles abrirem. A única dica que eu acrescento é limpar bem os mariscos. Uma amiga comentou que, pra ela, "Até abrirem" é "al dente" por demais, e ela acha melhor cozinhar por mais tempo. E também deu as dicas de que aquelas que não abrirem bem devem ser descartadas e que a primeira você come com o garfo e depois usa essa primeira como pinça pra comer as outras. Como achei ótimas as dicas dela, estou pratic

Comendo fora: Ulster Fry

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 " Não, não, não... Se você quer uma coisa realmente típica, o que você tem que pedir é um Ulster Fry:  fried egg, sausage, white and black pudding, bacon, mushrooms, baked beans, fried spongecake, and half a tomato.  Todas as gorduras saturadas de que você precisa." Antes de qualquer crítica:  sim, eu fiquei com preguiça de traduzir todos os componentes do prato. É um café da manhã bem pesado - ainda mais pra quem não tem muita fome pela manhã (tipo eu), mas é bem gostoso: eu comeria quilos desse feijão e o white e o black pudding também estavam deliciosos. Só que foi mais uma experiência antropológica que um hábito a adotar (passei boas horas sem dar conta de comer nada depois desse café reforçado). Mesmo tendo achado pesado, achei uma ótima sugestão pra conhecer um pouco dos costumes gastronômicos de Belfast - e recomendo pra quem for conhecer a região. XD

Comendo fora: Thai noodle soup

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Estava bem frio (pros meus padrões de frio, claro), e  eu andando de blusa, cachecol e gorro. Passando por um restaurante tailandês, resolvo pegar uma sopa de noodles: A com pimenta moderada, por favor. Quando saí, o mesmo clima lá fora, mas nada de gorro, nem cachecol, nem blusa de frio e pensando seriamente se seria socialmente aceitável eu andar sem camisa pelas ruas.  PS: a top spicy deve ser só pra naturista.

O que dá pra fazer: Two mushroom risotto

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- E o que você está achando de voltar a morar em um dormitório estudantil? Pergunta Oliver, o meu vizinho de porta - Não vejo problemas, mas sinto falta da minha cozinha, respondo. Pelos próximos meses, acho difícil conseguir postar muitas receitas por aqui (bom... Não que eu estivesse super assíduo nos últimos meses): moradia estudantil quer dizer cozinha compartilhada, poucos utensílios, geladeiras sem espaço vago... Ainda dá pra cozinhar pra mim (o risoto da foto eu fiz hoje), mas é bem complicado pra tirar fotos, anotar quantidades de ingredientes que usei, escrever as receitas e etc. Eu ainda tenho alguns posts prontos (e parados na pasta de rascunhos) e, se eu tiver tempo, eu coloco todos no ar, mas não posso prometer muito. Só posso agradecer a paciência de quem ainda vem aqui pra me seguir e pra quem entra aqui de vez em quando. :)

Chocolate Crème Fraîche Cake

https://www.hummingbirdhigh.com/2014/02/chocolate-creme-fraiche-cake-a-k-a-the-best-chocolate-cake-ever.html#wprm-recipe-container-10264 Ingredients For the Chocolate Cake 2 cups cake flour 2 cups granulated sugar 3/4 cups natural unsweetened cocoa powder 2 teaspoon baking soda 1 teaspoon baking powder 1 cup buttermilk, at room temperature and gently whisked 1/2 cup vegetable oil 2 large eggs, at room temperature 1 tablespoon pure vanilla extract 1 cup freshly brewed, strong hot coffee For the Chocolate Crème Fraîche Frosting (makes around 2 1/2 cups, enough for one cake) 12 ounces bittersweet chocolate, coarsely chopped 1/2 cup (1 stick) unsalted butter, cut into 1-inch cubes 2 tablespoons light corn syrup 1/2 cup crème fraîche, at room temperature 1/4 cup half-and-half, at room temperature